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Genocídio israelense segue em Gaza, mortes superam 55 mil pessoas

11 de junho de 2025, às 14h19

Lua cheia ilumina ruínas de Gaza, sob bombardeios de Israel, em 9 de junho de 2025 [Abdalhkem Abu Riash/Agência Anadolu]

Ao menos 55.104 pessoas foram mortas pelas operações de extermínio de Israel contra civis palestinos na Faixa de Gaza sitiada, desde outubro de 2023, relatou nesta quarta-feira (11) o Ministério da Saúde local, ao atualizar os dados.

Conforme a pasta, ao menos 123 corpos foram transferidos aos hospitais restantes do enclave nas últimas 24 horas, além de 474 feridos.

O total de feridos está em 127.394, incluindo traumas graves e amputações.

“Muitas vítimas ainda estão presas sob os escombros e nas estradas, sem que equipes de resgate consigam alcançá-las”, reiterou a nota.

O exército de Israel retomou seus ataques intensivos a Gaza em 18 de março, deixando 4.821 mortos e 15.535 feridos desde então, ao rescindir unilateralmente um acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros instituído em janeiro.

Em novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia, deferiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade.

O Estado israelense é ainda réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), também em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.

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