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Crise se agrava em Israel, Netanyahu manobra para evitar colapso do governo 6d5v1h

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11 de junho de 2025, às 15h36

Parlamento israelense (Knesset), em Jerusalém ocupada, em 30 de junho de 2022 [Menahem Kahana/AFP via Getty Images]

O governo de Israel está diante de uma das suas piores crises políticas, com o premiê e foragido internacional Benjamin Netanyahu correndo contra o tempo para tentar evitar o colapso de sua coalizão, diante de um voto preliminar nesta quarta-feira (11), com o objetivo de dissolver o parlamento (Knesset).

A crise decorre de uma escalada sem precedentes de partidos ultraortodoxos, os quais ameaçaram apoiar a dissolução da câmara caso não haja acordo sobre a isenção de sua comunidade do serviço militar obrigatório.

O Partido Judaísmo Unido do Torá advertiu que “caso não tenhamos um acordo sobre um projeto de lei, votaremos a favor da dissolução do Knesset”. 

O Partido Shas disse aguardar instruções de seus rabinos, mas expressou dúvidas sobre as intenções de Netanyahu nas negociações. Uma fonte interna comentou: “Sabemos dos métodos de Bibi — ele não aprova nada, ele enrola”.

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Nas últimas horas, Netanyahu se concentrou em adiar a votação, ao levar aos partidos ultraortodoxos uma proposta sobre o recrutamento.

A proposta, que requer análise posterior da Suprema Corte, não foi revisada, contudo, pelos assessores jurídicos do Comitê de Defesa e Relações Exteriores, ao sugerir desvio da tramitação padrão.

Conforme relatos, Netanyahu propôs ao presidente da comissão, Yuli Edelstein, de seu partido governista Likud, adiar penalidades a eventuais desertores, ao indicar uma fase transicional de “ajuste”. 

Neste entremeio, seu secretário de gabinete, Yossi Fuchs, dialoga com ultraortodoxos a fim de persuadi-los a garantir mais uma semana.

As disputas internas coincidem com uma crise internacional sem precedentes a Israel, em meio ao genocídio em Gaza, incluindo ministros sancionados por Estados aliados e apelos para que mais países rompam laços com o regime de apartheid.

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