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Autoridades de Gaza se dizem prontas para garantir a entrega de ajuda humanitária para famílias famintas 425o6h

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10 de junho de 2025, às 06h48

Palestinos aguardam para receber refeição quente, distribuída por organizações de caridade, enquanto a população a o Eid al-Adha sob o bloqueio e os ataques israelenses na Cidade de Gaza, em 7 de junho de 2025. [Moiz Salhi/Agência Anadolu]

Autoridades da Faixa de Gaza afirmaram sua prontidão para garantir a entrega de comboios de ajuda humanitária às famílias famintas, anunciaram autoridades no sábado, enfatizando o compromisso de proteger a ajuda contra roubo ou caos, em conformidade com os protocolos da ONU, relata a Anadolu.

O Escritório de Imprensa de Gaza enfatizou que o governo, em coordenação com as comunidades locais, incluindo famílias e clãs, “pode ​​facilitar com eficiência os esforços de socorro, apesar dos repetidos ataques que mataram 750 policiais encarregados de garantir a ajuda e milhares de funcionários públicos e municipais”.

Um comunicado insta os moradores a protegerem ativamente os comboios de ajuda humanitária, impedindo ataques ou desvios para garantir que os suprimentos cheguem às famílias deslocadas e famintas, as mais afetadas pela guerra.

A nota reitera o papel da ONU como organismo internacional legítimo, com décadas de experiência no atendimento a refugiados palestinos e na proteção de seus direitos.

O escritório também condenou as iniciativas de ajuda humanitária apoiadas por Israel e pelos EUA, supervisionadas pelo exército israelense, como um “fracasso retumbante”, e criticou esses projetos por falta de transparência, violação dos padrões de justiça e dignidade e por servirem como ferramentas de propaganda que agravam a crise em vez de atender às necessidades dos civis.

A Fundação Humanitária de Gaza anunciou na sexta-feira que suspendeu as operações por tempo indeterminado, pedindo aos moradores que se mantenham afastados para sua segurança.

Em 27 de maio, Israel começou a implementar um plano controverso para distribuir ajuda humanitária por meio da Fundação Humanitária de Gaza, ignorando a supervisão da ONU. Os palestinos denunciaram a medida como uma tática coercitiva para forçar o deslocamento do norte para o sul de Gaza.

O número de palestinos mortos por tiros israelenses enquanto tentavam obter ajuda humanitária sob um novo e controverso sistema desde 27 de maio subiu para 115, com mais de 580 feridos e nove desaparecidos, de acordo com uma contagem da Anadolu baseada em fontes palestinas.

Desde 2 de março, Israel mantém as agens de fronteira fechadas, impedindo a entrada de alimentos, medicamentos, combustível e outros suprimentos essenciais para os 2,4 milhões de habitantes de Gaza.

LEIA: Israel ordena evacuação de vários bairros no norte de Gaza no primeiro dia do Eid al-Adha com plano de bombardeio

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