No último dia das inscrições, neste sábado (07), para integrar a marcha organizada para chegar a pé até Gaza a partir do Egito, 32 países estão representados por delegações voluntárias, incluindo 8 ativistas do Brasil.
Em uma matéria voltada a orientar os participantes, o site March to Gaza publicou também em português os os seguintes da marcha pacífica que começara no dia 13 de junho no Cairo e suas motivações.
“A população está morrendo. Não resta mais tempo. Já se aram 19 meses de silêncio . Ninguém deu voz às vítimas de Gaza, onde metade dos mortos são crianças. Devemos todos marchar juntos — para dizer não ao genocídio em qualquer lugar, não apenas em Gaza.” declarou Antonietta Chiodo , porta-voz da delegação italiana e fotojornalista independente com vasta experiência em Gaza e na Cisjordânia
A marcha seguirá em direção à agem de Rafah , a única agem entre o Egito e Gaza e que está sob controle militar israelense desde maio de 2024 e bloqueio à ajuda humanitária desde março deste ano .
A Marcha assina declaração conjunta com a Coalizão da Flotilha da Liberdade e o Comboio Terrestre ‘Sumud’ para Quebrar o Cerco , afirmando que Gaza deve ser libertada por terra, mar e ar . “Estamos testemunhando um genocídio ao vivo na mídia global . Trabalhei e continuo trabalhando nesses territórios. Nossos governos permitiram que Israel realizasse torturas reais, até mesmo contra crianças”, disse Antonietta Chiodo.
Os participantes devem chegar ao Cairo até 12 de junho para se juntarem às outras delegações.Uma equipe egípcia cuidará da logística: acomodação, alimentação, transporte e áreas de descanso .
Mas a organização alerta que “esta não é uma jornada fácil e não é recomendada para pessoas com problemas de saúde física ou psicológica , pois os participantes caminharão pelo menos 11 quilômetros por dia” .
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