A organização israelense Ir Amim confirmou neste domingo (1º) um número recorde de casas palestinas demolidas por forças da ocupação israelense em Jerusalém Oriental, durante o mês de maio.
Em nota, a ong especializada em assuntos de Jerusalém ocupada reiterou: “Maio viu o maior número de demolições em 2025 até então, com 33 prédios destruídos, incluindo 16 unidades residenciais e 17 estruturas não-residenciais”.
Segundo a Ir Amim, desde janeiro são 93 demolições na região, incluindo 53 unidades residenciais e 40 não-residenciais. Em janeiro, foram 23 prédios; quinze em fevereiro, catorze em março, oito em abril e 33 em maio.
Organizações de direitos humanos locais e internacionais alertam há décadas contra as políticas restritivas de Israel de autorização de residência nos territórios ocupados, com intuito de limpeza étnica, sobretudo em Jerusalém e perto de colonatos ilegais.
Israel continua a acelerar esforços para assumir controle da Cisjordânia, via demolição, deslocamento à força, expansão dos assentamentos e pogroms contra as comunidades nativas. As ações são ilegais sob a lei internacional.
Segundo a organização israelense Peace Now, há hoje 156 assentamentos e 224 postos avançados coloniais na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, com cerca de 736 mil colonos ilegais.
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