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Hamas consulta grupos palestinos sobre proposta de cessar-fogo dos EUA 2g1ux

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1 de junho de 2025, às 18h13

Membros das Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, em Khan Yunis, na Faixa de Gaza, em 20 de fevereiro de 2025 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

O movimento palestino Hamas confirmou nesta sexta-feira (30) realizar consultar com outros grupos nacionais sobre uma recente proposta de cessar-fogo encaminhada pelo enviado dos Estados Unidos ao Oriente Médio, Steve Witkoff.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Segundo informe à imprensa, sem detalhes, o Hamas “está conduzindo consultas com facções palestinas sobre a proposta de cessar-fogo recentemente apresentada pelo Sr. Witkoff, via mediadores”.

Nesta quinta-feira (29), o Hamas informou ter recebido um novo plano de cessar-fogo e troca de prisioneiros das partes mediadoras.

Em seguida, o premiê de Israel Benjamin Netanyahu alegou ter aceitado a proposta de Witkoff.

O plano em 13 pontos prevê uma nova trégua de 60 dias, troca mútua de prisioneiros e diálogo estruturado sobre o futuro de Gaza. Segundo a proposta, o Hamas deve libertar dez prisioneiros de guerra ainda vivos e os restos mortais de outros 18, em duas fases, em paralelo a outras etapas.

LEIA: Principais características da proposta dos EUA para encerrar a guerra de Israel em Gaza

Israel mantém um genocídio como punição coletiva a uma operação transfronteiriça do Hamas em 7 de outubro de 2023, que capturou 250 colonos e soldados. Desde então, ao menos 54 mil palestinos foram mortos por Tel Aviv em Gaza.

Estimativas israelenses indicam 58 prisioneiros remanescentes no enclave, dos quais 20 ainda vivos. Em contrapartida, mais de dez mil palestinos permanecem nas cadeias da ocupação, sob tortura, fome e negligência médica.

A maioria carece de sequer acusação ou julgamento — reféns por definição.

A oposição israelense e famílias dos prisioneiros de guerra acusam o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de procrastinar um acordo de troca de prisioneiros e prorrogar a guerra em causa própria, sob receio de queda de seu governo.

Netanyahu é foragido em 120 países, sob mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI), radicado em Haia, emitido em novembro, por crimes de guerra e lesa-humanidade cometidos em Gaza.

O Estado israelense é ainda réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.

LEIA: A limpeza étnica de Gaza: a Operação Carros de Gideão

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