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República Democrática do Congo planeja abrir missão em Jerusalém, afirma Israel 1p5429

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29 de outubro de 2021, às 13h49

Félix Tshisekedi, presidente da República Democrática do Congo, durante coletiva de imprensa no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, em Paris, 27 de abril de 2021 [Chesnot/Getty Images]

A República Democrática do Congo pretende abrir um escritório de representação comercial e diplomática na cidade ocupada de Jerusalém, afirmou nesta quinta-feira (28) o governo israelense, segundo informações da agência Anadolu.

O anúncio veio à tona após um encontro entre o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett e o presidente congolês Félix Tshisekedi.

“O presidente congolês informou o premiê da abertura de uma missão comercial e diplomática em Jerusalém, no futuro próximo”, declarou Tel Aviv em comunicado. “[Tshisekedi] apoia a adesão de Israel à União Africana como observador e trabalha neste sentido”.

Tshisekedi é também presidente do bloco africano.

A República Democrática do Congo, entretanto, não emitiu nenhuma declaração oficial sobre a reunião entre ambos os líderes, até então.

LEIA: Os EUA dizem que o consentimento de Israel é necessário para reabrir o consulado de Jerusalém Oriental

O país centro-africano esteve entre os países que participaram da abertura da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, em 2018, quando o então presidente Donald Trump decidiu transferí-la de Tel Aviv à cidade ocupada.

Na terça-feira (26), Tshisekedi chegou a Tel Aviv sem qualquer anúncio oficial. Trata-se da primeira visita de um líder congolês ao país desde 1985, segundo a mídia estatal israelense.

Jerusalém permanece no âmago de décadas de conflito no Oriente Médio. Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental — ocupada ilegalmente por Israel desde 1967 — como a capital de seu futuro estado independente.

A fim de legitimar sua ocupação, Israel busca convencer diversos governos internacionais a transferir suas respectivas embaixadas de Tel Aviv a Jerusalém.

Até então, Estados Unidos, Guatemala, Honduras e Kosovo aderiram à iniciativa israelense. República Tcheca e Brasil abriram escritórios de representação na cidade sagrada.

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